As brincadeiras são, de longe, a forma mais potente para provocar estímulos nas crianças e colaborar para o desenvolvimento de seus potenciais mais incríveis. E os brinquedos possuem um papel fundamental nessa aventura de descobertas.
O super poder de um brinquedo no desenvolvimento educacional das crianças
Os brinquedos são responsáveis por exercer vários personagens na vida de uma criança. Eles podem se tornar objetos de apego que serão carregados para todos os lados, participando ativamente de momentos como dormir, ir para a escola ou assistir televisão.
Brinquedos também favorecem a organização (desde que as crianças sejam ensinadas que devem guardar depois de brincar) e no desenvolvimento da coordenação motora. Quando utilizados em jogos, aumentam as chances de respeitar a vez do outro ou de seguir regras em jogos.
Sim, é verdade, existem brinquedos com diversas classificações de faixas etárias, mas isso não significa que você precisa descartar um deles só por não estar mais na faixa de idade correta. Sempre é possível fazer algum tipo de alteração e criar uma variação bacana.
Somente depois que o brinquedo for usado de todas as maneiras possíveis, que a criança realmente já não mostra mais interesse e que você percebe que ele ficará apenas abandonado em alguma caixa pegando mofo, avalie a possibilidade de doar.
Também não descarte a possibilidade de criar brinquedos em casa mesmo, afinal, isso estimula bastante a criatividade dos pequenos, aumenta o engajamento em participar, cria interação com pares e com o meio em que estão e permite que entendam de organização para etapas de um projeto. Sem contar que várias dessas memórias ficaram em suas lembranças como excelentes momentos vividos em família.
Brinquedos por faixa de idade
Conheça agora algumas dicas de brinquedos que podem ser utilizados em cada momento da vida de uma criança e aproveite para descobrir quais você pode ter em casa.
Até 3 anos
Essa é uma fase muito divertida em que o mundo começa a se tornar um lugar de exploração intensa. Tudo parece oferecer uma oportunidade de ação e reação. Serão esses conflitos que mais tarde o ajudarão a desenvolver questões estratégicas.
Coisas simples, como bolas de meias, podem ser algo mágico.
Quando estamos analisando brinquedos para essa faixa de idade precisamos nos atentar em detalhes, como tamanho do brinquedo (principalmente para os menores que adoram colocar tudo na boca) e excesso de informação (não há necessidade de tanto tão cedo).
- 0 a 5 meses: chocalho, brinquedo com música, mordedor, brinquedo para berço, móbile, livro de pano ou livro de plástico, bolinhas com textura.
- 6 meses a 1 ano: brinquedos que flutuam, cubos com guizos ou ilustrado, brinquedos de encaixe, argolas, brinquedos de martelar, empilhar e desmontar, eletrônicos (desde que sejam apenas para aprendizado), mesa com cadeirinhas para crianças, telefone de brinquedo, espelho e brinquedos com botões de apertar, girar ou empurrar.
- 1 a 2 anos: texturas diversas para estimular sentidos como visão, audição e tato, bonecas de tecidos, pelúcias, livros, álbuns de fotografia, brinquedos de empurrar ou puxar, brinquedos de montar e desmontar.
De 3 a 4 anos
Aqui começa a ocorrer a separação de crianças e adultos. Eles começam a se entender como ser único. Esse é um bom momento para indicar que elas trabalhem mais a parte cognitiva com brincadeiras como quebra-cabeças.
Também é interessante explorar a extensão de algum brinquedo mais antigo, como dar mais peças para um jogo de encaixar ou novos personagens a alguma coleção que ela já tenha.
Eles também se mostram interessados pelas letras e associá-las com a primeira letra do nome de algumas figuras pode ser uma ótima ideia. Uma lousa infantil também pode ser útil para começar a desenhar as formas.
De 4 a 6 anos
Finalmente a autonomia ganha forças por aqui e as escolhas e tomadas de decisão começam a surgir. Ela vai começar a expressar tudo o que pensa sem nenhum filtro (se prepare para alguns micos que podem acontecer daqui em diante).
Agora as peças de montar podem ser menores e com quantidade, deixando a brincadeira mais desafiadora e os jogos mais complicados começam a fazer parte da rotina deles. Desafio para a mente é a chave para essa fase.
Quando possível, aproveite bastante os benefícios dos jogos de tabuleiro. Brinquedo bom é aquele que permite que a criança se desenvolva, que aprenda, que quebre a cabeça tentando desvendar seu mistério, que permite que brinque em grupos e que, acima de tudo, cresça se divertindo.