Como fazer introdução alimentar do seu bebê

Como fazer introdução alimentar do seu bebê? Descubra em 12 passos

Qual é o melhor momento para começar a introduzir outros alimentos na dieta do meu bebê?

Saber como fazer introdução alimentar e quando incorporar comidas mais sólidas são dúvidas muito comuns entre mães e pais de crianças que, por enquanto, se alimentam apenas de leite materno ou fórmulas.

Pensando nisso, elaboramos aqui um passo a passo que vai te orientar durante essa fase de transição na dieta do seu bebê.

Como fazer introdução alimentar? Passo a passo

Recomenda-se que você inicie a fase de introdução alimentar aos 6 meses. Esse momento da vida da criança é crucial para que ela comece a desenvolver seu paladar e tenha acesso a outras fontes de nutrientes para além do leite materno.

Antes do sexto mês, o ideal é que a amamentação seja a única fonte de alimento do bebê. Depois, na medida do possível, deve-se continuar amamentando a criança até os 2 anos de idade, junto com alimentos como: frutas, legumes, vegetais e cereais, entre outros que façam parte da dieta da família.

Tendo isso em vista, confira a partir de agora um passo a passo de como fazer introdução alimentar e garantir que seu filho se desenvolva de forma saudável.

1 – Opte por alimentos ricos em macro e micronutrientes

Ao montar o cardápio para introdução alimentar aos 6 meses, insira alimentos que sejam ricos em macro e micronutrientes, como proteínas, carboidratos e gorduras (macro) e vitaminas e minerais (micro).

É possível ter acesso a esses nutrientes em frutas, verduras, legumes, carnes, ovos, grãos e cereais integrais.

2 – Crie tolerância a alimentos que podem gerar alergia

Glúten, ovo, peixes, frutos do mar e algumas oleaginosas são exemplos de alimentos potencialmente alérgenos. Sendo assim, é recomendado que, logo nos primeiros meses de introdução alimentar, esses alimentos sejam incorporados ao cardápio da criança de modo a desenvolver tolerância e evitar que ela tenha reações alérgicas quando ingerir essas comidas no futuro.

3 – Não bata tudo no liquidificador

Um equívoco que muitos pais costumam cometer na fase de introdução alimentar dos pequenos é bater toda a comida no liquidificador e servir aquela papinha muito líquida.

Essa prática deve ser evitada, pois a criança precisa ter contato e se acostumar com as diferentes texturas e gostos dos alimentos. Além disso, ela deve exercitar a mastigação.

4 – Evite oferecer frituras e alimentos ultraprocessados

Até que a criança complete, no mínimo, 2 anos de idade, evite oferecer para ela frituras, salgadinhos, condimentos, doces, refrigerantes e alimentos ultraprocessados no geral. Essas comidas são pobres em nutrientes e não contribuem em nada para o desenvolvimento saudável da criança nessa fase tão delicada.

5 – Modere na quantidade de sal

Esta dica vale não apenas para a fase de introdução alimentar, mas também para a vida toda. Utilize o sal com bastante moderação e tempere a comida com outros ingredientes, como alho e cheiro verde.

No vídeo abaixo, você confere algumas dicas de como preparar temperos saudáveis:

6 – Não force a criança a comer

A alimentação não pode ser uma experiência traumática e desagradável para a criança, que precisa entender esse momento como algo prazeroso. Por isso, se ela não gostou de determinado alimento, não force.

Faça de 8 a 10 tentativas em refeições futuras. Mas, se ela se mantiver resistente a esse alimento, não insista.

7 – Dê preferência a óleos vegetais

Ao preparar as refeições do bebê, prefira utilizar óleos vegetais. Ainda assim, esse ingrediente deve ser utilizado com moderação para não prejudicar os níveis de colesterol da criança.

8 – Priorize alimentos frescos

É muito comum que os pais comprem aquelas papinhas prontas ou alimentos congelados para alimentar as crianças nessa fase de transição do aleitamento para outras texturas e sabores.

De fato, essa é uma alternativa mais prática. Porém, o ideal é que você dê prioridade aos alimentos frescos, preparados na hora. Além de mais saudáveis e saborosos, essa é uma forma de fazer com que a criança crie familiaridade com os ingredientes de cada refeição.

9 – Proporcione um ambiente tranquilo para as refeições

Saber como fazer introdução alimentar não se limita a descobrir os alimentos que passarão a integrar o cardápio da criança. Essa fase tem a ver também com a preparação desse ritual que é a refeição.

Nesse sentido, você deve proporcionar para o bebê um ambiente tranquilo, limpo, calmo e com foco total na alimentação. Ou seja, evite distrações, como televisão ligada no desenho animado.

10 – Não ofereça recompensas para a criança

Da mesma forma que, no passo 6, você não deve forçar a criança a comer determinado alimento que ela não goste, não tente coagi-la oferecendo recompensas para que ela “limpe o prato”.

O hábito de se alimentar não deve ser encarado como uma “negociação”. A criança deve comer a quantidade que a deixe satisfeita.

11 – Diversifique o cardápio

Busque não oferecer sempre os mesmo alimentos todos os dias. Em um dia você introduz a maçã, no outro a melancia, depois o abacate e por aí vai. Se não diversificar, a refeição se torna “chata” para a criança e você não vai descobrir todos os alimentos que ela gosta ou não.

12 – Comece do pastoso para o sólido

Nas primeiras semanas, comece oferecendo alimentos pastosos. Veja bem, isso não significa bater tudo no liquidificador; basta amassar os alimentos com o garfo mesmo e colocá-los separadamente no prato para que a criança possa distinguir os gostos e as texturas, além de praticar a mastigação.

Tabela de introdução alimentar

O Ministério da Saúde criou uma tabela de introdução alimentar para auxiliar os pais durante essa fase de transição do aleitamento materno para as comidas sólidas de diferentes grupos alimentares. Veja:

Fonte: Drauzio Varella

Bom, ficaram claros os passos de como fazer introdução alimentar? Se você tem dúvidas sobre como dar início a esse processo, não deixe de consultar um pediatra e um nutricionista infantil.

Esses profissionais vão te orientar sobre quais alimentos você pode inserir no cardápio da criança e que conduta adotar durante essa fase.

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